A gente começa muito ingênuo, é normal. Pensa que é só se sentar e escrever que talvez saia uma obra-prima que será aceita pelo primeiro editor que colocar os olhos nela, assim surgindo um bestseller inegável, sucesso de crítica e vendas.
No entanto, ser uma escritora, uma que deseja se profissionalizar e viver de literatura de algum forma, exige não só resiliência, mas também a consciência de que é preciso construir um poço inesgotável de esperança dentro de si.

Existem vários casos de grandes autores que tiveram os originais negados por editores, os contos rejeitados por diversas revistas, até que a maré enfim pareceu mudar a seu favor. Sem falar dos casos mais tristes, daqueles que só são descobertos ou valorizados após falecerem. Esse é um pesadelo para qualquer um que tenha a ambição de ser reconhecido pela escrita de alguma forma. Seja pelo sucesso com o público ou com premiações, se você escreve para ser lido, então imaginar que talvez ninguém nunca se interesse pelas suas palavras é uma possibilidade mais do que dolorosa.
Descobrir que não é um caminho fácil faz muitos desistirem, tem algumas paixões que não conseguem superar a realidade em que se encontram, infelizmente. Acredito que é quase impossível a autoestima não ser abalada por repetidas rejeições, desde as silenciosas que nunca chegam até aquelas que batem à sua porta, cheias de críticas (nem todas construtivas).
Escrever um livro não é só encarar a página em branco, é aprender a se expor, a desapegar da opinião alheia nos momentos certos, a ver partes suas com olhos estrangeiros, mas ainda se reconhecer ali no texto de alguma forma.
A verdade é que na maioria das vezes, as portas fechadas não são nada pessoal. Você só não era o que aquela editora, agência, revista, estavam procurando no momento. Além disso, os motivos costumam ser dos mais variados. Talvez você não tenha o número de seguidores que eles gostariam para garantir vendas, talvez a sua história não caiba no perfil editorial deles ou talvez, o mais subjetivo de todos, o seu estilo só não tenha caído nas mãos de alguém que fosse se interessar por ele.
Sim, você tem que estudar escrita criativa, aprimorar-se no seu ofício. Entretanto, lembre-se de que o mundo não está objetivamente contra você. Tudo bem ficar triste quando receber um não, faz parte. Viva esse pequeno luto, essa possibilidade que fugiu. Então junte os seus cacos e continue, pois a solução não é se afundar em autopiedade por mais tentadora que ela seja.
Respire fundo e se lembre: tudo tem um público próprio, inclusive o seu livro. Não é um caminho linear encontrar essas pessoas, mas se você sente uma pulsão criativa da qual não consegue escapar ou viver sem, então vale muito a pena continuar dando cada passo. Tente encontrar prazer na jornada, pois ela é o que existe de mais palpável. Uma carreira é feita de pequenas vitórias, dos menores “sins” que se amontoam aos poucos. De novo, não é fácil, porém são essas oportunidades que mais precisamos abraçar.
Se você precisa de ajuda para enxergar o que pode melhorar na sua escrita, além de estudar, é sempre útil acompanhar e contratar profissionais que vão enriquecer o seu repertório. Então, aqui vão algumas pessoas em quem eu confio para vocês conferirem:
Gabriela Teixeira, uma revisora e capista de primeira
Carol Sena, uma leitora crítica e revisora maravilhosa
Ana Ribeiro, impecável na hora de fazer sinopses
Camila Lima, uma revisora que sempre dá as melhores dicas
Letícia Ferreira, mentora e leitora crítica ideal para quem escreve fantasia
Além delas, não posso deixar de comentar sobre os serviços editoriais que eu também ofereço. Se você me acompanha e ainda não sabe, eu faço leituras críticas, consultorias em escrita criativa e diagramação de e-books!
Se quiser saber mais sobre esses serviços ou fazer um orçamento, é só vir aqui no meu site e entrar em contato comigo ;)
Por hoje é só!
Lembre-se de que já temos muitos “nãos” na vida, então valorize os “sins” que surgirem não só na escrita. Espero que muitas bençãos encontrem você.
Obrigada por estar aqui nessa jornada comigo.
Até a próxima!